sábado, 22 de junho de 2013

Alguma Poesia I

Sempre é tempo Para começar A viver O que nunca vivemos Seja no sonho tresloucado Da noite insone Seja na fúria insana Da impotência morta Sempre é tempo De retomar O mar perdido Para o inimigo Interno E velejar nas águas Profundas da alma Rediviva pela força Da imaginação Sempre é tempo De recomeçar Para não perder tudo Para a negra criatura Afinal Só vive o que Em fluxo Se mantém Só vive o que Sempre muda Se adapta Se transforma O que mudo e quieto Ficou Já morreu Sem saber havaianas

Sempre é tempo
Para começar
A viver
O que nunca vivemos

Seja no sonho tresloucado
Da noite insone
Seja na fúria insana
Da impotência morta

Sempre é tempo
De retomar
O mar perdido
Para o inimigo Interno

E velejar nas águas
Profundas da alma
Rediviva pela força
Da imaginação

Sempre é tempo
De recomeçar
Para não perder tudo
Para a negra criatura

Afinal
Só vive o que
Em fluxo
Se mantém

Só vive o que
Sempre muda
Se adapta
Se transforma

O que mudo e quieto
Ficou
Já morreu
Sem saber

Sempre é tempo Para começar A viver O que nunca vivemos Seja no sonho tresloucado Da noite insone Seja na fúria insana Da impotência morta Sempre é tempo De retomar O mar perdido Para o inimigo Interno E velejar nas águas Profundas da alma Rediviva pela força Da imaginação Sempre é tempo De recomeçar Para não perder tudo Para a negra criatura Afinal Só vive o que Em fluxo Se mantém Só vive o que Sempre muda Se adapta Se transforma O que mudo e quieto Ficou Já morreu Sem saberhavaianas

Um comentário:

Claire disse...

Lindas poesias. Inteligente e sensível