segunda-feira, 4 de maio de 2015


                                            Real Gabinete Português de Leitura - RJ

CULTURA GERAL - Aquilo que você deve ler para não ser considerado um ignorante.

   Nenhuma nação prospera em termos sociais, técnicos, científicos e econômicos sem estar firmemente plantada em uma sólida e relevante cultura nacional. Os países que lideram o mundo (EUA, Europa ocidental, China, etc) têm esta característica e são reconhecidos antes pela sua cultura do que pelo seu poderio econômico e militar.
A América Latina e o Brasil não se incluem neste último critério. A cultura, tanto a chamada alta cultura como a cultura comum, são extremamente acanhadas nos países incluídos na citação em comparação à cultura daqueles citados no início.
As razões que levaram a esta situação são complexas e variadas e não se trata de analisá-las aqui, mas apenas de apresentar o registro do fato.
Não vou tratar aqui também da cultura ampla nos sentidos que apontei anteriormente, mas apenas da cultura geral que deveria ser adquirida no sistema educacional  de nível médio e superior , incluindo a pós-graduação.
Segundo Paim (Paim 2008), cada sociedade que almeje progredir tem que possuir um núcleo, tão amplo quanto possível, "de pessoas possuidoras de cultura geral, cuja conceituação enfatize os seguintes aspectos:
  I) Familiaridade com os valores de nossa civilização, assimilados criativamente de forma a poder avaliar, com equilíbrio, a experiência de cada país, enquadrando-se numa adequada perspectiva histórica;
  II) Capacidade de expressar-se de modo correto, mediante o conhecimento da língua pátria e das obras clássicas de sua literatura, vem como das regras de lógica formal;
  III) Conhecimento do objeto, do método e da história das principais disciplinas científicas; e
  IV) Compreensão de que a cultura forma uma totalidade viva, em permanente enriquecimento e que não se secciona em compartimentos estanques; cultivo de atitude respeitosa e interessada diante de suas diversas manifestações; e compromisso com o subsequente auto-aperfeiçoamento.
Nos países líderes o sistema educacional cumpre satisfatoriamente sua funções para suprir parte substancial da cultura geral com as características apontadas. Este não é o caso, no entanto, do Brasil.
Desde a proclamação da República e até a década de 1960, o Brasil possuía um ensino médio estruturado de forma a atender parte destas exigências. Nos antigos Colégios Clássicos “sucessivas gerações criaram o hábito de leitura desinteressada" o que permitiu o desenvolvimento dos passos iniciais de uma cultura geral que se consolidava depois no ensino universitário e nos chamados cursos livres; hoje isto não mais ocorre e nosso ensino médio não serve  a uma cultura geral e nem a uma cultura técnica ou profissional, se é que serve para alguma coisa além de apresentar as informações exigidas nos vestibulares.
A Universidade brasileira que teve início tardio com a USP em 1934 também não se incumbe desta tarefa visto que se constituí, ainda hoje, mais em uma reunião de faculdades profissionais do que em uma instituição formadora de pessoas com cultura geral aptas a entender, de forma geral, o mundo em que se inserem.
A “cultura geral” brasileira é, antes de tudo, técnica, profissional, bem ao sabor do positivismo  que orientou o pensamento nacional desde o império e até muito recentemente.
O país vive hoje séria crise de identidade que se desdobra em profundas crises ética, social, política e econômica. Certamente parte relevante destas crises deve ser debitada à incapacidade de criarmos uma cultura geral de caráter humanista e universal entre nós.
O texto de Antonio Paim já citado  alerta para os riscos da falta de uma cultura geral, mas principalmente oferece a terapia e o antídoto para o enfrentamento desta grave deficiência nacional. Este enfrentamento deve começar pela recuperação do hábito da leitura das obras fundamentais da civilização ocidental; aquelas que forjaram o edifício da cultura que sub-jaz à história de nossas tradições e modos de viver.
Na sessão VI do livro o autor apresenta a relação de “cerca de 140 livros de aproximadamente 100 autores, abrangendo estudiosos da cultura, da moral ou da religião, filósofos e cientistas que representam o cânon da cultura geral no Brasil e no mundo ocidental".
Referida lista de livros fundamentais, que todos aqueles que querem viver uma vida intelectual mais rica e produtiva devem ler, tem pontos em comum com a lista dos “Great Books”da Enciclopédia Britânica (Brittanica 2015), ou com a relação das obras fundamentais indicadas no Saint John’s College, tradicional faculdade americana dedicada integralmente ao ensino da cultura geral. No anexo apresento a relação de livros apresentada por Paim. Boa leitura!

Bibliografia

Brittanica, D. L. (2015). 2015, from https://britannicashop.britannica.co.uk/epages/Store.sf/Shops/Britannicashop/Products/ENC_BOOK_0123.html.
Paim, A. (2008). Leituras Relacionadas à Cultura Geral.





Anexo

Relação de livros considerados fundamentais para se obter uma Cultura Geral, segundo Antonio Paim
Bíblia (Decálogo de Moisés e Sermão da Montanha; Os Evangelhos)
Robert Nisbet – A família patriarcal e a comunidade militar (Os filósofos Sociais)
Fustel de Coulanges – A cidade antiga
Max Weber – O judaísmo antigo – A política como vocação     Ensaio sobre neutralidade axiológica – A ética         protestante     e o espírito do capitalismo
Heródoto – História
Tucídides – História da guerra do Peloponeso
Platão – A sétima carta, Górgias, A República – Livro VII e T    Timeu
Aristóteles – A Política – Ética a Nicômaco – Metafísica –         Física
Cícero – Da República
Marco Aurélio – Meditações
Santo Agostinho – Confissões – Livre Arbítrio
São Tomás – Suma Teológica (Noção de pessoa)
Lutero – Extrato das 95 teses; Catecismo maior; Sobre a         ordem do culto divino na comunidade; Criação de         Escolas; De Servo Arbítrio (parte)
Calvino – Instituição da Religião Cristã (parte)
Maquiavel – O Príncipe
Galileu Galilei – O ensaiador e Diálogo sobre os dois         maiores sistemas do mundo
Descartes – Discurso do método
Francis Bacon – Novum Organum
Hobbes – Leviatã
Espinosa – Ética
Locke – Segundo tratado do governo civil – Ensaio sobre o     entendimento humano
Anthony Ashley Cooper – Características do homem
Bernard Mendeville – A fábula das abelhas
Joseph Butler – Sermões – Dissertação sobre a virtude
Hume – Inquérito sobre o entendimento humano – Inquérito     sobre os princípios da moral
Kant – Crítica da Razão Pura – Escritos políticos –             Fundamentação da metafísica dos costumes –         Doutrina da virtude – A religião nos limites da         simples razão
Rudolf Otto – A idéia do sagrado
Mircea Eliade – O sagrado e o profano
Jacob Burckhardt – A civilização da Renascença italiana
Rodolfo Mondolfo – Figuras e idéias da Filosofia do         Renascimento
T. S. Ashton – A Revolução industrial
Kierkegaard – Temor e tremor – Desespero humano
Paul Janet – A moral
Freud – Mal estar na civilização
Marc Bloch – A sociedade feudal
Amorim Viana – Defesa do racionalismo e análise da fé
Joseph Hoffner – A religião do materialismo dialético
T. Kempis – A imitação de Cristo
Mestre Eckhart –O livro da divina consolação—Sermões         (antologia)
Hegel – Fenomenologia do Espírito – Filosofia do Direito
Marx – A ideologia alemã – Manifesto comunista
Adam Smith – Teoria dos sentimentos morais
Henri Bergson – As duas fontes da moral e da religião
Jacques Maritan – A filosofia moral
Pierre Lafitte – Moral positiva
William James – As variedades da experiência religiosa
Dante Aligieri – Monarquia – A divina comédia
Montesquieu – O espírito das leis
Rousseau – O contrato social – A origem da desigualdade
Edmund Burke – Discurso aos eleitores de Bristol –         Reflexões sobre a Revolução em França
Thomas Paine – O senso comum e a crise
Hamilton, Madson e Jay – O federalista (antologia)
Benjamin Constant –Princípios de política
Guizot – História das origens do governo representativo na     Europa
Tocqueville – A democracia na América; Vol. I-As leis e os         costumes – O antigo regime e a Revolução
Stuart Mill – O governo representativo
Clemente Attlee- Bases e Fundamentos do trabalhismo
Tony Blair -Minha visão da Inglaterra
Lênin – O Estado e a Revolução e Discurso sobre o engano     do povo
John Dewey – Democracia e educação
Karl Popper – A sociedade aberta e seus inimigos
Ralf Dahrendorf – As classes sociais e seus conflitos na         sociedade industrial
Norberto Bobbio – O futuro da Democracia
Raymond Aron – Estudos políticos – O ópio dos intelectuais
Daniel Bell – O fim da ideologia
Hannah Arendt – O sistema totalitário
Artur Koestler – O zero e o infinito
Miguel Reale – Experiência e cultura
Sidney Hook – A educação do homem moderno
Leônidas Hegenberg – Explicações Científicas
Joseph Bem-David –O papel do cientista na sociedade
Euclides – Elementos
Arquimedes – Ensaios
Newton –Princípios Matemáticos
Lavoisier – Tratado elementar de química
Darwin – Origem das espécies
Mendel – Investigação sobre os híbridos vegetais
Mendeleev – Relação entre propriedades e pesos atômicos     dos elementos
Poincaré – A ciência e a hipótese
Linus Pauling – The nature of Chemical Bond
Ésquilo – Agamenon, As Coéfaras. As Eumênidas e         Prometeu Acorrentado
Sófocles – Édipo Rei, Édipo em Colônia, Antígona, Filoteto
Eurípedes – Hipólito, Medeia, As Bacantes
Virgílio – Eneida – As Bucólicas
Ovídio – A arte de amar, Canção de Rolando, Poemas do         Cid
Chaucer – Contos de Cantuária
Rebelais – Gargantua
Montaigne – Ensaios
Shakespeare – Ricardo II, Henrique IV, Henrique V, A         tempestade, Como gostais, Noite de reis, Hamlet,         Otelo, Macbeth, Rei Lear
Cervantes – Don Quixote
Milton – O paraíso perdido
Swift – As aventuras de Gulliver
Defoe – Robson Crusoé, Moll Flanders
La Fontaine – Fábulas
Victor Hugo – Os miseráveis
Moliere – O misantropo, Tartufo
Goethe – Os sofrimentos do jovem Werther, Fausto
Stendhal – Cartuxa de Parma – Vermelho e negro
Mark Twain – As aventuras de Huckleberry Finn
Machado de Assis – Memórias póstumas de Bras Cubas, Esaú e Jacó, Memorial de Aires
Eça de Queiroz – A Ilustre Casa de Ramires – A cidade e as     serras
Ernst Gambrich – História da Arte


Completaria esta lista com a indicação das leituras do volume 56 da Britânica (Grandes Livros):

20th Century Science

Henri Poincare (1858-1912): Science and Hypothesis
Max Planck (1858-1947): Scientific Autobiography
Alfred North Whitehead (1861-1947): Introduction to Mathematics
Albert Einstein (1879-1955): Relativity: The Special and the General Theory
Sir Arthur Eddington (1882-1944): The Expanding Universe
Niels Bohr (1885-1962) Atomic Theory: The Descriptions of Nature
(selections) Discussion with Einstein on Epistemological Problems in
Atomic Physics”
G.H. Hardy (1887-1947): A Mathematician’s Apology
Werner Heisenberg (1901-1976): Physics and Philosophy
Erwin Schrodinger (1887-1961): What Is Life?
Theodosius Dobzhansky (1900-1975): Genetics and the Origin of Species
C.H. Waddington (1905-1975): The Nature of Life

domingo, 4 de agosto de 2013

A Moderna Teoria da Evolução

Segundo Dobzhansky, nenhum fenômeno biológico pode ser entendido corretamente se não for analisado à luz da teoria da evolução.
A moderna teoria da evolução é um darwinismo modificado, ou aperfeiçoado, que resultou da síntese da visão original de Darwin com a genética mendeliana que ocorreu na primeira metade do século XX.
Obras seminais que inauguraram a chamada "Teoria Sintética" ou "Síntese Moderna" incluem a obra fundadora de Dobzhansky "Genetics and the Origin of Species", publicada em 1937 e as obras que aperfeiçoaram a proposta original, incluindo novos campos de análises, produzidas por biológos luminares dessa nova era que inclui:
- Ernest Mayr - Systematics and the Origin of Species (1942)
- Julian S. Huxley - Evolution: The Modern Synthesis (1942)
- George Gaylord Simpson - Tempo and Mode in Evolution (1944)
- G. Ledyard Stebbin - Variation and Evolution in Plants (1950)
Mais recentemente, apareceram discussões  ainda não concluídas sobre o mecanismo da variabilidade das espécies, com a hipótese do equilibrio puntuado (S J Gould) em contraposição ao gradualismo.
Todas estes aperfeiçoamentos à teoria inicial de Darwin acrescentaram dimensões importantes para o entendimento da moderna biologia e devem ser dominadas pelos pesquisadores da área, independentemente da especialização, como instrumento para o entendimento dos problemas da sua área, como indicado na frase de abertura deste artigo.

sábado, 13 de julho de 2013

Alguma Poesia III

Vamos falar do futuro
Porque o presente me decepciona
Vamos falar de otimismo e garra
Porque  o dia a dia me entristece

Vamos  falar de novas luzes
Porque minha alma anda em penumbra
E não vejo claramente a luz
Que alguém  disse que está no fim do túnel

Vamos falar de amizade
Porque na solidão em que vivo
Não sinto o calor de um corpo amigo
Que me  aqueça no frio da noite

Vamos falar de sonhos
Porque nas noites em que adormeço
Somente tenho pesadelos
Do dia a dia que me entristece

Vamos falar da vida
Que esquecemos de viver
Porque a nossa vida é tão rápida
Que para ela não temos tempo

Vamos falar da morte dos sonhos
Que estando mortos
Não andam pelas minhas noites dormidas
Mas deambulam como fantasmas

Pelos dias infinitos
Que me entristecem

Vamos falar da juventude
Da minha e da deles
Perdidas no torvelinho
Do dia a dia que me entristece

Vamos falar das lutas
Que nunca lutamos
Porque não temos causa
Que nosso coração abale

Vamos falar das dores que não sentimos
Porque anestesiados estamos
Pelo dia a dia que me entristece

Vamos falar do futuro
Porque tudo nele acontece
E o dia que ainda não veio
Pode ser luminoso e feliz

Vamos falar do futuro
Porque nele as decepções
Ainda não existem
E a felicidade ainda vive

Vamos falar do futuro
Porque o presente é tão duro
Que nossa pele rasga
E nossa mente violenta

Vamos falar do futuro
Porque o que nele vive
Pode nos inspirar
Pode nos salvar
Deste dia a dia que me entristece

sábado, 22 de junho de 2013

Alguma Poesia II



O sossego dos pátios vazios
A calma das noites de verão
Iluminadas pelos candeeiros
Da memória infante

Transporte transdimensional
Êxtase intelectual
Que demonstra a fragilidade
Do agora

Vivo melhor e mais feliz
Naquilo que já vivi
Remontado no presente
Pelo gênio sensível
Que em mim mora

Quisera que assim sempre
Tivesse vivido
Pois assim nunca te
Teria perdido

Te manteria assim
Cativa
Escrava
No meu coração

Te consumiria
Quando bem
Me aprouvesse
Em uma noite
De verão



Alguma Poesia I

Sempre é tempo Para começar A viver O que nunca vivemos Seja no sonho tresloucado Da noite insone Seja na fúria insana Da impotência morta Sempre é tempo De retomar O mar perdido Para o inimigo Interno E velejar nas águas Profundas da alma Rediviva pela força Da imaginação Sempre é tempo De recomeçar Para não perder tudo Para a negra criatura Afinal Só vive o que Em fluxo Se mantém Só vive o que Sempre muda Se adapta Se transforma O que mudo e quieto Ficou Já morreu Sem saber havaianas

Sempre é tempo
Para começar
A viver
O que nunca vivemos

Seja no sonho tresloucado
Da noite insone
Seja na fúria insana
Da impotência morta

Sempre é tempo
De retomar
O mar perdido
Para o inimigo Interno

E velejar nas águas
Profundas da alma
Rediviva pela força
Da imaginação

Sempre é tempo
De recomeçar
Para não perder tudo
Para a negra criatura

Afinal
Só vive o que
Em fluxo
Se mantém

Só vive o que
Sempre muda
Se adapta
Se transforma

O que mudo e quieto
Ficou
Já morreu
Sem saber

Sempre é tempo Para começar A viver O que nunca vivemos Seja no sonho tresloucado Da noite insone Seja na fúria insana Da impotência morta Sempre é tempo De retomar O mar perdido Para o inimigo Interno E velejar nas águas Profundas da alma Rediviva pela força Da imaginação Sempre é tempo De recomeçar Para não perder tudo Para a negra criatura Afinal Só vive o que Em fluxo Se mantém Só vive o que Sempre muda Se adapta Se transforma O que mudo e quieto Ficou Já morreu Sem saberhavaianas

Funcionamento da Ciência Moderna

Modelos e Objetos-modelos

Para alunos de pós-graduação em geral

Segue a conclusão de Mario Bunge no capítulo Conceitos de Modelos 
"Converter coisas concretas em imagens conceituais (objetos-modelo) cada vez mais ricos e expandí-las em modelos teóricos progressivamente complexos e cada vez mais fiéis aos fatos, é o únivo método efetivo para apreender a realidade pelo pensamento. É o método inaugurado por Arquimedes em físisca e que em nossos dias triunfa por toda parte onde é testado, mesmo nas ciências do homem. A observação é apenas uma fonte (não a única) de problemas e um teste (não o único tampouco) dos nossos modelos teóricos. A intuição - ou melhor, os diversos tipos de intuição - é uma fonte de idéias que devem ser formuladas explicitamente e submetidas à crítica da razão e dos fatos para serem fecundadas. A razão, enfim, é o instrumento que nos permite construir sistemas com a pobre matéria prima dos sentidos e da intuição. Nenhuma destas componentes do trabalho científico - observação, intuição e razão - pode, por sí só, nos dar a conhecer o real. Elas não passam de aspectos diversos das atividades típicas da pesquisa científica contemporânea: a construção de modelos teóricos e sua comprovação".

Lições do Velho Mestre

Que enormes, pois, são as novas responsabilidades da escola: educar em vez de instruir; formar homens livres em vez de homens dóceis; preparar para um futuro incerto e desconhecido em vez de transmitir um passado fixo e claro; ensinar a viver com mais inteligência, com mais tolerância, mais finamente, mais nobremente e com maior felicidade, em vez de simplesmente ensinar dois ou três instrumentos de cultura e alguns manuaizinhos escolares... Para esta finalidade, só um novo programa, um novo método, um novo professor e uma nova escola podem bastar” Anísio Teixeira, 1934havaianas
 “Que enormes, pois, são as novas responsabilidades da escola: educar em vez de instruir; formar homens livres em vez de homens dóceis; preparar para um futuro incerto e desconhecido em vez de transmitir um passado fixo e claro; ensinar a viver com mais inteligência, com mais tolerância, mais finamente, mais nobremente e com maior felicidade, em vez de simplesmente ensinar dois ou três instrumentos de cultura e alguns manuaizinhos escolares... Para esta finalidade, só um novo programa, um novo método, um novo professor e uma nova escola podem bastar” 

Anísio Teixeira, 1934havaianas
Anísio Teixeira, 1934
“Que enormes, pois, são as novas responsabilidades da escola: educar em vez de instruir; formar homens livres em vez de homens dóceis; preparar para um futuro incerto e desconhecido em vez de transmitir um passado fixo e claro; ensinar a viver com mais inteligência, com mais tolerância, mais finamente, mais nobremente e com maior felicidade, em vez de simplesmente ensinar dois ou três instrumentos de cultura e alguns manuaizinhos escolares... Para esta finalidade, só um novo programa, um novo método, um novo professor e uma nova escola podem bastar” havaianas
Em Defesa da Democraciahavaianas
Em Defesa da Democraciahavaianas
Que enormes, pois, são as novas responsabilidades da escola: educar em vez de instruir; formar homens livres em vez de homens dóceis; preparar para um futuro incerto e desconhecido em vez de transmitir um passado fixo e claro; ensinar a viver com mais inteligência, com mais tolerância, mais finamente, mais nobremente e com maior felicidade, em vez de simplesmente ensinar dois ou três instrumentos de cultura e alguns manuaizinhos escolares... Para esta finalidade, só um novo programa, um novo método, um novo professor e uma nova escola podem bastar”havaianas
Que enormes, pois, são as novas responsabilidades da escola: educar em vez de instruir; formar homens livres em vez de homens dóceis; preparar para um futuro incerto e desconhecido em vez de transmitir um passado fixo e claro; ensinar a viver com mais inteligência, com mais tolerância, mais finamente, mais nobremente e com maior felicidade, em vez de simplesmente ensinar dois ou três instrumentos de cultura e alguns manuaizinhos escolares... Para esta finalidade, só um novo programa, um novo método, um novo professor e uma nova escola podem bastar” Anísio Teixeira, 1934havaianas
Que enormes, pois, são as novas responsabilidades da escola: educar em vez de instruir; formar homens livres em vez de homens dóceis; preparar para um futuro incerto e desconhecido em vez de transmitir um passado fixo e claro; ensinar a viver com mais inteligência, com mais tolerância, mais finamente, mais nobremente e com maior felicidade, em vez de simplesmente ensinar dois ou três instrumentos de cultura e alguns manuaizinhos escolares... Para esta finalidade, só um novo programa, um novo método, um novo professor e uma nova escola podem bastar” Anísio Teixeira, 1934havaianas
Que enormes, pois, são as novas responsabilidades da escola: educar em vez de instruir; formar homens livres em vez de homens dóceis; preparar para um futuro incerto e desconhecido em vez de transmitir um passado fixo e claro; ensinar a viver com mais inteligência, com mais tolerância, mais finamente, mais nobremente e com maior felicidade, em vez de simplesmente ensinar dois ou três instrumentos de cultura e alguns manuaizinhos escolares... Para esta finalidade, só um novo programa, um novo método, um novo professor e uma nova escola podem bastar” Anísio Teixeira, 1934havaianas
Que enormes, pois, são as novas responsabilidades da escola: educar em vez de instruir; formar homens livres em vez de homens dóceis; preparar para um futuro incerto e desconhecido em vez de transmitir um passado fixo e claro; ensinar a viver com mais inteligência, com mais tolerância, mais finamente, mais nobremente e com maior felicidade, em vez de simplesmente ensinar dois ou três instrumentos de cultura e alguns manuaizinhos escolares... Para esta finalidade, só um novo programa, um novo método, um novo professor e uma nova escola podem bastar” Anísio Teixeira, 1934havaianas